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Filmes sobre cultura negra em Porto/Post/Doc

Todos os filmes poderão ser alugados na plataforma de VoD do festival até dia 13 de dezembro, à excepção do filme do Pedro Costa.

Dark City: Beneath The Beat, de TT the Artist

Terça, 24 de novembro, 20h15, Passos Manuel

Verdadeira experiência audiovisual que define a paisagem sonora da cidade de Baltimore, este filme destaca artistas locais ligados à música club, como DJs, bailarinos e produtores, entre outros. Do clima social da cidade à sua comunidade criativa LGBTQ, Dark City apresenta o movimento club de Baltimore como uma subcultura positiva numa cidade ofuscada por traumas, drogas e violência.

Ar Condicionado, de Fradique

Quinta, 26 de novembro, 16h00, Passos Manuel

Em Luanda, os aparelhos de ar condicionado começam a cair misteriosamente dos edifícios. A missão de Matacedo, segurança, é consertar uma das máquinas. A sua busca assinala o ponto de partida para um filme sobre a história desta cidade e das pessoas que tentam reconstruir as suas vidas após a guerra civil.

Jamaika, de Alexander Sussman

Segunda, 23 de novembro, 18h00, Passos Manuel (integrado na Competição Cinema Novo #1)


João, um biscateiro de um bairro de imigrantes em Lisboa, é obrigado a enfrentar uma nova vida após o realojamento da comunidade.

Juventude em Marcha, de Pedro Costa

Sexta, 27 de novembro, 19h00, Rivoli

 

Ventura, um operário cabo-verdiano que vive na periferia de Lisboa, é subitamente abandonado pela sua esposa, Clotilde. Ventura sente-se perdido entre o velho bairro dilapidado onde passou os últimos 34 anos e o seu novo apartamento, num complexo habitacional de baixo custo, construído recentemente. Todas as pobres almas jovens com quem se encontra parecem tornar-se seus filhos.

Fantasmas do Império, de Ariel de Bigault

Terça, 24 de Novembro, 20h00, Rivoli

Fantasmas do Império explora o imaginário colonial do cinema português desde o início do século XX. Às imagens e narrativas que sustentam o enredo imperialista, contrapõem-se filmes e olhares de cineastas de várias gerações. Desvendam-se ficções e mitos, máscaras da violenta dominação colonial, que ainda hoje assombram as memórias. Rivoli Pequeno Auditório 20:00

MLK/FBI, de Sam Pollard

Sexta, 28 de novembro, 19h00, Rivoli

Tendo por base arquivos recentemente tornados públicos, o filme de Sam Pollard explora as provas da vigilância e assédio do governo dos Estados Unidos a Martin Luther King Jr. Numa altura em que as relações entre a comunidade afro-americana e as suas forças policiais atinge novos pontos de ebulição, o documentário pretende trazer a público a história de uma campanha implacável que, de acordo com o filme, tinha como propósito atacar e contaminar a imagem pública de um dos mais influentes pensadores e líderes do movimento de luta contra o racismo no país e no mundo.

MLK/FBI tem como fio condutor o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo historiador David Garrow, propondo uma dialéctica constante entre a sua teoria e as informações agora reveladas. Recuemos então às décadas de 50 e 60, altura em que o mundo viu as primeiras movimentações organizadas da luta da comunidade negra contra a discriminação. Um movimento que, de acordo com a proposta do filme, era visto por John Edgar Hoover, director-geral do FBI à altura, como uma conspiração comunista. Distanciado das ideias de igualdade promovidas por King, o FBI terá então encetado uma investigação cujo objectivo seria o de minar a crescente força social e política de King, através de escutas telefônicas e chantagem, num processo que o também ex-diretor do FBI James Comey apelida de “a parte mais negra da história do bureau”.

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