
Do artista enquanto ferramenta reacionária
Eram significados semióticos que me alertavam que, em caso de ser inevitável isto de ser artista, seria preciso mudar, ser assimilada, enquadrada em um devir. A macaca já era fêmea, de território inóspito. Não seria permitido que fosse ainda incontornável, barulhenta. Era preciso adequar-se. Ser silenciosa, discreta, enigmática, misteriosa. E não, eu não era a Clarice Lispector.